quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fazendo o Cameron

Tenho pavor de convites pra festas de pessoas que não são amigos do peito. Comigo tudo sempre foi muito oito ou oitenta, e isso faz parte das minhas características ruins que eu venho trabalhando mais. Eu tenho o núcleo amigos, núcleo família e o núcleo conhecidos que sou obrigada a conviver no cotidiano. Isso é com todo mundo ou eu realmente vim com defeito?
Daí chega a hora do pesadelo: convite de aniversário, convite de casamento (!!!!). Eu sempre falo que vou. Na verdade minha intenção é ir, já que estou tentando ser uma pessoa mais legal.
Mas eu nunca vou. Não sei o que acontece nas horas que antecedem o evento, eu simplesmente fico irritada, fico na dúvida e não vou. Simples assim. Hoje eu vou perder uma festa de casamento (que eu realmente nunca quis ir, mas que eu realmente iria por algum motivo). Mas tá muito, muito frio. Por que eu vou me arrumar e sair no frio pra um lugar que eu nem queria ir? Eu não consigo conceber a ideia de sair sem ser com meus amigos pra um dos dias que vai ser um dos melhores dia das nossas vidas. E geralmente é mesmo. E não me refiro a festas de Viver la vida loca não. Sentar na calçada e tomar sorvete esta incluído. Eu nao consigo ter nenhum tipo de interação com pessoas avulsas. Nao sei fazer politicagem. To muito ou pouco fudida?

Pra quem nao entendou o lance do Cameron, aqui vai :

ps:adorei o video fora de lugar?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Tique

Tenho problemas com coisas que não são usadas. Explico. Ontem fui no Starbucks comprar um capuccino básico. E pq, oh céus pq eles tem aquela opção no copo onde vc pode ticar as opções"take away", o tamanho do copo e outras coisas se eles nunca usam?
Me da aflição! D eu sempre imagino que em algum lugar, existe uma loja perfeita onde os funcionários ticam esses quadradinhos, e o mundo é um lugar lindo e as pessoas são educadas.
Comandas que alguns restaurantes deixam na mesa sem preencher ela toda, a impressão da data de validade dos produtos no lugar errado... Pode internar?

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Alianças e babacas

Nunca gostei de alianças Mas eu gosto de anéis Sempre pensei nessas coisas redondas de metal (metal de rico, metal de pobre, metal de classe media) que deve ser usada no dedo certo, como uma babaquice.
Por que eu preciso provar pra sociedade que sim, meu relacionamento com o Waldisneyson é sério? O que isso influencia na vida das outras pessoas? Eu tenho um pouco de sono com algumas convenções sociais (algumas, e não, eu não me visto igual um menino pelo direito das mulheres pararem de serem vistas como pedaço de carne e.. OH WAIT!).
Então eu estou planejando a minha volta pro país tropical abençoado por deus e bonito por natureza. E vou trazer o Waldisneyson na mala. Acontece que Waldisneyson não faz muito o tipo “olha como sou gato e bronzeado”. Ele faz mais o tipo “vim de um pais com deficiência em melanina”. O que chama atenção se você vive num país de bronzeados e gatos (exceto se você vive no Sul, segundo ouvir dizer).
E daí que eu sou um pouco (juro!) ciumenta e já imaginei as mais mirabolantes histórias de piriguetes atentando contra o pudor de Waldisneyson.
Waldisneyson sem poder se comunicar na língua portuguesa, seria atacado enquanto eu vou na esquina comprar pão. Pra isso pensei “Aha! Alianças!”. Tá, eu sei que pode parecer um pouco egoísta da minha parte, mas hj entendo que aliança ajuda a evitar muito mal-entendido por aí.
Até comigo mesmo, porque quando estou conversando com algum ser humano que possui órgão reprodutor masculino, eu não vou falando “Oi, meu nome e Cleide, eu tenho namorado viu?” porque apesar de não ser uma versão feminina sei lá, do Tevez, eu não me acho a ultima bolacha do pacote.
Dai que se eu tivesse a aliança, o cara não precisava perder tempo investindo em mim, nem eu precisando provar em 3 (três) vias protocoladas que tenho um namorado.
O problema é se começarem a usar aliança igual algumas pessoas usam o termo “eu te amo”. Estaríamos todos fodidos, porque não provaria nada.




E sim, todo esse texto foi feito pra justificar o porquê eu mudei de idéia.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Discutindo assuntos triviais (dentes, obturações, etc) minha mãe solta a deixa "Acho que tive muitos problemas nos dentes porque eu mascava muito chiclete quando era criança. Tinha sempre um chiclete na boca".
Como assim, minha mãe que me instruiu a passar sempre filtro solar, que me forçava a beber água (dificuldade que eu tenho ate hoje) mascava muito chiclete?
Pode ser clichê e, mas foi engracado perceber que minha mãe nao nasceu mãe. Quando eu via fotos dela de criança, creio que imaginava ela com toda a sabedoria e certezas que tem hoje, mas menor.
Dai eu tenho mais esperança, e creio que um dia deixarei de ser tão bocó.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Outono




As vezes penso, se terei inveja de ver meninas conversando despreocupadamente depois da escola. Enquanto passar por elas, lembrarei das minhas proprias conversas, de reclamar do tudo, de me sentir possuindo nada. Sera que invejarei a primavera alheia?


Foto do post: cena do filme A Band Apart

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

saudades.

E entao um dos dias que eu mais tive medo na minha vida chegou. O dia de perder alguem proximo. E quando digo proximo, excluo todo e qualquer contexto de distancia fisica. Proximo a alma.
Michel, isso nao se faz meu amigo, nao eh certo causar toda essa dor. E toda vez que eu ouvir Silverchair, lembrarei de uma certa tarde, numa certa casa, com vc tocando violao depois de horas de viagem do Sul ate o Sudeste.
Eu te amo meu amigo.

‎"Finalmente entendi o que é estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e isso me faz abrir a mente e ir mais longe :) M, 9 de Janeiro de 2012.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

3

E la vamos nos tentar escrever outra vez.
De vez em quando eu decido escrever um blog. Na verdade eu nunca penso que alguem vai ler, mas eh um jeito de registrar minhas ideias. (tah, eu sei que jah inventaram diarios e scrapbooks).
Por mais que eu preze a norma culta da palavra, nao escreverei tudo certinho como numa dissertacao para o vestibular, mesmo pq meu teclado nao tem pontuacao. Ae!

Desde ontem eu estava editando meu documentario como se nao houvesse amanha. Terminei quase 2 da manha, e acordei hoje as 8 pra dar uns retoques finais. Como recompensa o Sol resolveu aparecer nesse pais com clima de merda para dizer que eu sou uma boa menina.
E como recompensa numero dois eu fui almocar no cafe aqui na esquina de casa, e pude sentar na mesa ao lado da janela (o que eu sempre quis mas sempre tem gente la).
Sentei e balancei as perninhas

ps: 3 pq eh o terceiro blog que eu comeco